Cantares (tradução)

Original


Joan Manuel Serrat

Compositor: Antonio Machado / Joan Manuel Serrat

Tudo passa e tudo permanece
Mas o que fazemos é passar
Passar fazendo caminhos
Caminhos sobre o mar

Nunca correr atrás da glória
Nem deixar na memória
Dos homens, a minha música

Eu amo os mundos sutis
Sem peso e gentis
Como bolhas de sabão

Eu gosto de vê-los se pintando
Com a luz do Sol escarlate, voar
Sob o céu azul, tremer
Subitamente e se quebrar

Nunca correr atrás da glória

Andarilho
O caminho são as suas pegadas e nada mais
Andarilho, não existe caminho
O caminho se faz ao andar
Ao andar, você constrói o caminho
E ao olhar para trás
Você vê a trilha que nunca
Deverá pisar de novo
Andarilho, não existe caminho
Apenas estrelas no mar

Há algum tempo, nesse lugar
Onde, hoje, os bosques estão cobertos de espinhos
Ouviu-se a voz de um poeta gritar
Andarilho, não existe caminho
O caminho se faz ao andar
Passo a passo, verso a verso

O poeta morreu longe de casa
E foi coberto pela poeira de um país vizinho
Ao se afastar, viram-no chorar
Andarilho, não existe caminho
O caminho se faz ao andar
Passo a passo, verso a verso

Quando o pintassilgo não consegue cantar
Quando o poeta é um peregrino
Quando de nada nos adianta rezar
Andarilho, não existe caminho
O caminho se faz ao andar
Passo a passo, verso a verso

Passo a passo, verso a verso
Passo a passo, verso a verso

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